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    Resenha Literária

    Salem – por Stephen King

    Membro do Clube42By Updated:Nenhum comentário4 Mins Read

    Publicado originalmente em 1975, Salem é inspirado em o Drácula de Bram Stoker. Segundo livro da carreira de King, a obra deu origem ao filme Os Vampiros de Salem, dirigido por Tobe Hopper, de O Massacre da Serra Elétrica.

    Ambientado na cidadezinha de Jerusalem`s Lot, na Nova Inglaterra, conta a história de três forasteiros. Ben Mears, um escritor que viveu alguns anos na cidade quando criança e está disposto a acertar contas com o próprio passado, Mark Petrie, um menino obcecado por monstros e filmes de terror e o Senhor Barlow, uma figura misteriosa que decide abrir uma loja na cidade.
    Após a chegada desses forasteiros, fatos inexplicáveis começam perturbar a rotina provinciana de Jerusalem`s Lot: uma criança é encontrada morta, habitantes começam a desaparecer sem deixar vestígios ou sucumbem a uma estranha doença. A morte passa a envolver a pequena cidade com seu toque maléfico e Ben e Mark são obrigados a escolher o único caminho que resta aos sobreviventes da praga: fugir.
    Mas isso não será tão simples: os destinos de Ben, Mark, Barlow e Jerusalem’s Lot estão agora para sempre interligados.

    Comentários:

    ➟ Personagens;
     
    Seguinte, aqui a gente vai ter um foco MUITO maior na construção da cidade, então acabou que o King não desenvolveu taaaanto cada personagem, e, olha, ia ficar um pouco cansativo se ele fizesse isso porque a gente tem até qu bastante personagem pra acompanhar digamos assim, mas pera, que eu vou explicar esse lance melhor.
     
    Então né, como o foco do King era a construção da cidade, você vai conhecendo só o mínimo de cada habitante, imagine que é como se você viajasse pra uma cidade e por conta das fofocas acaba sabendo de uma coisa aqui outra ali sobre a vida desses moradores. Foi essa a sensação q eu tive pelo menos, mas tem umas coisas que eu senti falta. Tipo, os moradores da cidade a gente tem essa justificativa, mas tem DOIS em específico que deveriam ser exceção já que o autor queria construir uma relação nitidamente beeem forte.
     
    Mas assim, eu até entendo o porquê desses erros, já que esse foi o segundo livro do King… e mesmo com eles a gente já nota uma melhora com relação a Carrie.
     
    ➟ A cidade;
     
    Pra mim esse foi o ponto alto do livro, porque bem, o suspense mesmo que tenha funcionado de um jeito diferente, a gente já sabe quem tá causando as mortes por conta do próprio título do livro kkkkkk
     
    “Mas Mono como sequer tem suspense se o nome do livro já diz quem fez tudo??”
     
    Bem, ele não diz como que termina tudo, todos vão ser transformados? Se sim, o que vai acontecer com a cidade? O livro também começa pelo final, então a gente também já tem uma ideia, mas como deu pra notar nos pontos que eu destaquei, o suspense é só um tempero. O foco tá na cidade.
     
    E é aí q entra a grande questão: “Que fim vai ter a tal cidade?” A gente vai acompanhar essa trajetória.
     
    ➟ O vilão;
     
    Caso vocês não saibam, o livro foi inspirado em Drácula… fora que Salem teve a sua primeira publicação em 1975, então assim… pode ter algumas coisas incomodas e outras engraçadas (dependendo do seu senso de humor kkkkk)
     
    Não estou dizendo que o vilão é furreca, NÃO, ele é interessantíssimo, assim como toda a mitologia que rodeia ele. O King gosta de colocar respostas de alguns livros em outros livros, então as informações sobre os vampiros e o padre Callahan a gente encontra só em outros livros.
     
    Mas isso não quer dizer que o King não plante a semente da dúvida nesse livro aqui, surgem alguns pontos que te fazem ficar bem curioso pra saber mais sobre. O ponto é que como ele foi baseado em Drácula, os pontos fracos das criaturas são bem engraçadas, pelo menos foram pra  mim.
     
    Então basicamente você vai acompanhar uma cidade começando por conhecê-la e depois vê-la decair beeemm sutilmente até chegar no que chegou, que nos é mostrado na primeira página do livro.

     

    Resenha por Mono (aquela viciada em Duna)

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    ❝ A cidade guardava seus segredos e a Casa Marsten pairava sobre ela como um rei em ruínas. ❞

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